World

Russians criticize US and NATO during meeting with Brazilian officials

by

In a bilateral meeting of the heads of diplomacy and defense of the two countries, Brazil and Russia discussed what Foreign Minister Sergei Lavrov called “the United States’ intention to divide the world”. The Russians presented their version of the Ukrainian crisis at the meeting.

Explaining that this was the Russian approach to the issue, and giving as an example the situation around Ukraine’s borders, the dean of world diplomacy said that “we discussed the fact that the US wants to exchange international law for another order”.

“We talk [os russos] of the US intention to divide the world into two parts, democratic and non-democratic countries”, he said, in his speech after the approximately one-hour meeting he had with his colleague Serguei Choigu (Defense) and his Brazilian counterparts Carlos França (Itamaraty ) and Walter Braga Netto (Defense).

In his speech, France carefully did not mention geopolitical issues. President Jair Bolsonaro’s trip to Russia, which has its official day of events this Wednesday (16), was the subject of contestation, including the US, which pressured it not to take place and gave the idea of ​​international support to Vladimir Putin.

This made the trip to Moscow to meet the Russian president a minefield for Bolsonaro, even though he was in tune with the usual line of non-alignment by the Itamaraty — which, moreover, had been imploded by the Brazilian in the two years of Ernesto Araújo’s administration, a chancellor who believed in globalist conspiracy and advocated an alliance with the US.

In favor of the Brazilian, the crisis has cooled since Monday (14), with signals from the Kremlin in favor of negotiations and with some announced withdrawals of troops around Ukraine. Putin and Bolsonaro are meeting.

Naturally, Bolsonaro supporters wanted to falsely attribute this to the president’s visit, and his son Eduardo (a federal deputy for the PL-SP) even posted the hashtags “BolsonaroEvitouaGuerra” and “BolsonaroNobeldaPaz”.

The Russian president is in the midst of a duel with the West. He has positioned, and now appears to have started withdrawing, troops around Ukraine and presented an ultimatum to discuss his security vision for Eastern Europe — one that does not include ex-Communist countries as new members of NATO, the Western military alliance.

Lavrov spoke of it. “We exchange geopolitical assessments,” he said. “In the case of Europe, we talk about the open-door policy [do Ocidente em relação à Otan”, do alargamento não controlado da Otan ao leste. Falamos dos nossos esforços para contrapor e combater essa linha política”, afirmou.

Não se sabe, pelas manifestações públicas, se o Brasil deu alguma nova opinião sobre a crise ou se, como é sua tradição, ouviu e disse defender que os conflitos se resolvam de forma pacífica. Isso foi reiterado antes do encontro pelo ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, que juntou-se à comitiva de Bolsonaro.

Como agrado, Lavrov reiterou o apoio que já havia sido dado por Putin em 2014, quando a presidente era Dilma Rousseff (PT), à pretensão brasileira de ser integrante permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Hoje, o país ocupa uma cadeira rotativa no clube de 15 países com direito a voto. Mas veto, só o têm os cinco membros com assento permanente: EUA, Rússia, China, Reino Unido e França, os vencedores da Segunda Guerra Mundial de deitou as fundações do sistema diplomático mundial atual.

“A Rússia confirmou de novo nossa intenção e confiança em que o Brasil seja um membro permanente, e também apoia a iniciativa de alargar a composição do conselho”, afirmou Lavrov.

Mais econômico, França anunciou que Brasil e Rússia conversaram sobre cooperação técnico-militar, dando assim continuidade a um diálogo que remonta aos anos 1990 e que foi estabelecido em 2002, quando ambos os países assinaram um acordo sobre o tema.

Disse também que o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) firmou um acordo de proteção mútua de dados com seu equivalente russo, liderado por Nikolai Patruchev. O tema da cibersegurança é cercado de mistérios, e o chanceler apenas afirmou que o arranjo permite troca de informações com mais segurança e sob a égide da lei brasileira de proteção de dados.

A Rússia é acusada pelo Ocidente de ser um dos centros mundiais de ataque cibernéticos e atividades hacker de todo o tipo. Na terça (15), o presidente americano, Joe Biden, disse estar pronto para retaliar caso fossem lançados ataques contra a infraestrutura da Ucrânia nesse domínio.

França ressaltou que o Brasil considera a Rússia um líder mundial em tecnologia de defesa e que o encontro visa abrir conversas nesse campo. Os russos nos últimos anos tentaram vender sistemas de defesa antiaérea ao Brasil, produtos nos quais comandam excelência, mas foram rechaçados.

Fracassaram também em ofertar aviões de caça, negócio abocanhado pelos suecos —ocidentais, mas não são os EUA, do ponto de vista de alinhamento. O tema foi tratado como prioridade: como o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, está com Covid-19 e não pôde viajar, a comitiva incluiu quatro oficiais-generais da Forças em seu lugar.

Lavrov também disse que o Brasil e a Rússia concordam com tratados de limitação de armas químicas e proibição de testes nucleares, temas importantes embora pareçam algo esotéricos ao público.

bolsonaro governmentBrazilian diplomacyBrazilian embassyCold WarCrimeadiplomacyEuropeforeign relationsItamaratyJair BolsonaroKievNATORussiasheetUkraineVladimir Putin

You May Also Like

Recommended for you