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Petrobras Board meets on Monday to discuss meeting call

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Petrobras’ board of directors meets next Monday (18) to evaluate the call for a shareholders’ meeting to elect government nominees to the company’s board of directors.

The names were evaluated by the internal committee that checks the compatibility of the nominees with the company’s statute and with the State-owned Companies Law, but there is still no information on whether all of them had a favorable opinion.

​President Jair Bolsonaro’s (PL) nominees face questions from minority shareholders and workers, mainly in relation to two names: Jhonatas Assunção and Ricardo Soriano.

The first is number two by the Minister of the Civil House, Ciro Nogueira. The State-Owned Companies Law prohibits the appointment in these companies of a holder of a position “of a special nature or of superior management and advice in the public administration”.

The second is head of the PGFN (Attorney General of the National Treasury), taking part in tax proceedings against the state-owned company, which, for critics, can constitute a conflict of interest.

Petrobras did not disclose details of the meeting. In a note, he only said that “from the manifestation of CEEG [Comitê de Elegibilidade}, as indicações serão apreciadas em reunião extraordinária do Conselho de Administração, que também irá deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral Extraordinária”.

A renovação do conselho é parte de um esforço do governo para ter uma gestão mais alinhada na estatal e evitar reajustes dos preços dos combustíveis às vésperas da eleição. O primeiro passo foi a substituição de José Mauro Coelho por Caio Paes da Andrade no comando da empresa.

O conselho de administração da Petrobras tem onze cadeiras. Atualmente, o governo ocupa seis, já que perdeu duas para o maior acionista privado da companhia, o Banco Clássico, na última assembleia de acionistas.

Outras duas são ocupadas por representantes dos acionistas minoritários e a última, por representante dos empregados da estatal. A assembleia para renovação do conselho deve acontecer no fim de agosto, já que são necessários 30 dias entre sua convocação e sua realização.

As conturbadas trocas de comando têm criado clima de grande incerteza dentro da companhia, que já teve cinco presidentes sob Bolsonaro – um deles, interino. Nesta quarta, o presidente da República disse que os presidentes anteriores não tinham “sentimento social”.

“Ninguém quer trocar presidente da Petrobras para interferir. A gente quer trocar porque ele não tem aquele sentimento social que está previsto em lei. Em momentos de guerra, tudo é diferente, até mesmo na casa de vocês, quando o marido ou a mulher perde o emprego, entrou orçamento de guerra”, afirmou.

Desde que tomou posse, no dia 28 de junho, o novo presidente da Petrobras tem se limitado a uma agenda interna e dividido seu tempo entre a sede da companhia, no Rio de Janeiro, e Brasília, de onde despachou a primeira semana de julho inteira.

Paes de Andrade não teve cerimônia oficial de posse nem participou de eventos externos após o início de sua gestão. Ainda não fez também mudanças na diretoria, frustrando expectativas do governo sobre uma guinada na gestão da empresa.

Sua atuação, porém, tem sido facilitada pelo recuo das cotações internacionais do petróleo, que reduziu a pressão por novos reajustes dos preços dos combustíveis.

Nesta quarta, por exemplo, o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,11 acima do preço de paridade de importação, segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). O preço do diesel estava R$ 0,09 abaixo.

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