Collagen biostimulators promise to improve sagging, but they have limitations

Products that promise to stimulate collagen production have become popular in medical clinics as yet another tool to try to stop the aging process. Among them are collagen biostimulators, which, despite being known for just over a decade, have returned to the center of attention of those looking to fight wrinkles and aging marks.

With different trade names, the products are derived from components such as polylactic acid (Sculptra), calcium hydroxyapatite (Radiesse) and polycaprolactone (Ellansé).

Collagen is a protein naturally made by the human body. Among its functions are the support and firmness of the skin. As the production of this substance decreases from the age of 25 onwards, the tissues become more flaccid.

In patients under 30, the method has become more popular on the body, as in the case of singer Anitta, who performed the Sculptra procedure on her butt – the method is used to project the region, according to experts.

The actives are applied with cannulas under the dermis and generate a controlled inflammatory reaction at the site and stimulate collagen, explains Eliza Minami, a plastic surgeon who is a member of the SBCP (Society of Plastic Surgery) and is responsible for the entity’s cosmiatry area.

The products are indicated to treat sagging and improve the quality of the skin when it is very thin and wrinkled. “Bio-stimulators can be prescribed for high-performance athletes who lose a lot of facial fat, or for people who have lost a lot of weight,” says Minami.

But don’t think that you’ll achieve a more youthful appearance right away. The products take about a month to take effect, reach the peak of action three months later and the results last up to two years.

Dermatologist Newton Morais, clinical director of Clínica Mais, in São Paulo, says that, because of the popularization of these procedures, most patients arrive at the office stating the commercial name of the biostimulator they want. Anitta, for example, is one of her clients, and she always shows her applications to her followers.

However, the decision on which product to use depends on medical judgment and not on the taste of the customer. “The professional will examine the patient and define which type of biostimulator is best for him. This will result from several factors, such as the areas to be treated and the complaints”, observes Morais.

For better results, emphasizes the dermatologist, it is necessary to associate other treatments, such as microfocused ultrasound, to stimulate muscles, hyaluronic acid filler, to replace fat pads, and botulinum toxin (botox), to smooth wrinkles.

Commercial manager Andreia Evangelista, 43, began treatment for her face and neck with a collagen biostimulator in 2019. She says she approved of the results, but reveals that she also combines other procedures, such as microfocused ultrasound and laser.

“It has greatly improved the texture of my skin, [hoje é bem mais firme e viçosa. Mas também não deixo de lado os cuidados diários, como hidratação e uso de protetor solar”, diz.

Não existe um limite de idade para fazer a bioestimulação de colágeno, mas pacientes mais velhos têm uma resposta mais discreta ao procedimento.

“Se alguém de 80 anos quer fazer, explico que ele terá um resultado menos efetivo do que teria um paciente de 40 anos, por exemplo, e precisará de uma quantidade muito maior de produto”, afirma o dermatologista.

Um dos efeitos mais desejados pelos pacientes que buscam o tratamento com o objetivo de rejuvenescimento facial é o chamado “efeito lifting”, que ajuda a levantar a pele flácida do rosto. Mas os bioestimuladores têm eficácia limitada para esse fim.

“Há uma melhora, mas é preciso conversar com o paciente para adequar suas expectativas em relação ao procedimento. Algumas vezes o que ele deseja só pode ser alcançado com a associação de tratamentos ou com a cirurgia plástica”, aponta Eliza Minami.

Dependendo do grau de envelhecimento, haverá frouxidão dos ligamentos e dos músculos, além de excesso de pele, aspectos que precisam ser corrigidos cirurgicamente, afirma a médica..

“É necessário ressaltar que os bioestimuladores são uma parte da programação de tratamento que esse paciente vai ter ao longo da vida. Eles vão melhorar o colágeno, eles podem, sim, dependendo da maneira de aplicação, fazer um efeito lifting da face, mas é óbvio que vai ser um efeito menor do que um procedimento cirúrgico”, diz Alessandra Romiti, dermatologista e assessora do departamento de cosmiatria da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).

Romiti enfatiza a importância de procurar um profissional capacitado para realizar o procedimento –isso vai garantir melhores resultados e menores riscos de complicações.

As intercorrências mais comuns são as formações de pequenos nódulos que surgem por acúmulo de produto ou por aplicação indevida. Também podem ocorrer complicações vasculares quando o injetor introduz a substância dentro de vasos, causando necrose dos tecidos.

As possíveis contraindicações são doenças autoimunes —nesses casos, o médico pode pedir uma avaliação do especialista que já acompanha o paciente. Há também restrições quando há alguma infecção ativa na pele ou em gestantes, diz Romiti.